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sexta-feira, 14 de novembro de 2014

O Destino da Terra. Para onde estamos indo?

A Terra está se afastando, lentamente, do Sol. Isso pode causar um choque, no futuro, entre a Terra e a Lua.
by Roberto M.
De vez em quando, olhando para o céu infinito, coberto de estrelas e astros, me vejo filosofando comigo mesmo sobre toda essa imensidão desconhecida.
Estou na Terra, minha casa. Mas, apesar de parecer que estou parado, esta casa se move. É como se fosse um trem, cheio de vagões, a serpentear pela cintilante estrada das estrelas e astros infinitos.

E qual será o destino da Terra? Ficará para sempre circulando pelos mesmos pontos do universo, ou algum dia chegará a um ponto final?
Meus pensamentos, especulativos é claro, contemplam muitas observações científicas interessantes mas, minhas conclusões filosóficas estão longe de ser, realmente, conclusivas.

Pois bem, vou falar do meu último devaneio, onde nem pensei nos desaforos ambientais que o ser humano provoca e que poderão interferir no destino da Terra. Pensei somente no planeta em movimento, influenciado pelas leis da física que conhecemos.
Estudando a interação das forças e movimentos, ou seja, a "dinâmica" do sistema solar, pude inferir várias coisas.

Sabe-se que as grandes marés oceânicas, gradualmente, estão retardando a rotação da Terra. Sabe-se, também, que pouco a pouco a Lua está se afastando da Terra. Isso tende a tornar os meses mais longos.
Esse fenômeno, de afastamento lento, ocorre, também, com a Terra em relação ao Sol, e isso contribui para aumentar a duração dos dias.

A taxa desse aumento é extremamente desprezível, afinal é apenas um milésimo (0,001) de segundo a cada século.
Mas o que é um século dentro do tempo infinito? Os anos passam num piscar de olhos.
Daqui a vários milhões de anos, cada dia e cada noite poderá durar o equivalente a 40 ou 50 dos nossos dias atuais.

Mas, aí começam as contradições e os fenômenos estranhos.
Se o dia cresce de duração, o mês torna-se mais curto. Isso, em outras palavras, poderá indicar a aproximação, cada vez maior, da Lua em relação à Terra.
Chegará o tempo em que o choque será inevitável. 
A vida se extinguirá e o que sobrar do planeta ficará vagando pela infinita escuridão dos céus.

Mas a preocupação, agora, é desnecessária. Isso só vai acontecer, se acontecer, daqui a alguns bilhões de anos.
Quem sabe, até lá, alguma solução não tenha sido encontrada pelo homem.
Talvez toda a criatura humana se mude para algum outro planeta, tão ou mais hospitaleiro do que esse e lá fique por mais alguns bilhões de anos.

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2 comentários:

  1. não dá para negar um certo medo desse futuro, embora eu saiba que não estarei aqui. Ou estarei?
    Nelsina Ventura

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  2. Cara, vc se equivoca quando deduz que dia mais longo significa mês mais curto e, portanto, lua mais próxima. Isso valeria para os calendários lunares, em desuso desde a Antiguidade, quando Julio Cesar propôs o calendário, depois reformado pelo Papa Gregório, e atualmente em uso. O dia tende a ficar mais longo porque as forças de maré (ou seja, a diferença entre a atração gravitacional exercida por um corpo sobre ambos os lados de outro corpo, função da diferença de distância) tendem mesmo a frear a rotação. Após inumeráveis anos, a tendência é levar ao sincronismo entre rotação e translação, como já ocorre com a Lua e Mercúrio, que têm sempre a mesma face voltada à Terra e ao Sol respectivamente. A única hipótese de reverter a tendência de afastamento entre Lua e Terra, ou entre o sistema Terra-Lua e o Sol, é o impacto de algum asteróide imenso. Ademais, maior distância ao Sol - menor velocidade angular (embora maior velocidade linear) - ano mais longo. Sendo o mês o produto da divisão do tempo de 1 ano por aproximadamente 12, isso significará anos e meses cada vez mais longos. Outro fato simultâneo mas sem nenhuma correlação com isso é o gradativo afastamento da Lua.

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