Segundo a mitologia grega, as amazonas eram raça lendária de
mulheres guerreiras que não permitiam a convivência com o sexo oposto
senão na época do acasalamento.
Essas mulheres eram treinadas em todo tipo de armas, incluindo o arco, a
espada, o machado de guerra e a lança.
Copiaram dos gregos as cotas de malha de bronze e as armaduras.
Copiaram dos gregos as cotas de malha de bronze e as armaduras.
Símbolo da mulher livre, repudiavam o casamento e se recusavam a obedecer ou submeter-se ao jugo e ao domínio masculino.
Apenas uma vez por ano tinham contato com homens com a finalidade precípua de
procriar e assim dar continuidade a seu povo. Praticavam o coito com homens
anônimos escolhidos ao acaso nas aldeias da redondeza. Só tinha o direito de
abandonar a virgindade a mulher que houvesse matado um homem em combate.
As Amazonas quando davam à luz, somente mantinham entre si as crianças
nascidas do sexo feminino. Os meninos, ou eram executados, ou devolvidos a seus
pais para que fossem criado em outras terras.
Habitavam o Cáucaso e as fronteiras da Cíntia, mas à medida que os gregos
expandiam suas conquistas no Mar Negro, seu habitat foi sendo transferido para
regiões mais remotas.
Na historiografia greco-romana, existem diversos relatos de incursões das
amazonas na Ásia Menor. As amazonas foram associadas a diversos povos
históricos, ao longo da Antiguidade Tardia.
Um desses relatos é contado pelo historiador Diodoro da Sicília, que viveu
por volta do ano 50 a. C.
Na sua narrativa, Diodoro fala sobre as amazonas da Líbia, que naquela
época compreendia um território que ia do Norte da África ao Oeste do Egito.
Diz a lenda que o país era governado por uma rainha, Myrina e que o império
era uma Ginecocracia, ou seja, somente às mulheres era permitido exercer funções
oficiais, inclusive as militares.
Myrina com seu exército de amazonas composto de trinta mil mulheres na
infantaria e três mil cavaleiras atravessou o Egito, a Síria, até o mar Egeu,
vencendo uma série de exércitos masculinos pelo caminho.
Quando, enfim, a rainha Myrina foi derrotada, seu exército se dispersou, mas
deixou marcas na região: as mulheres da Anatólia pegaram em armas para debelar
uma invasão do Cáucaso depois que os soldados homens foram aniquilados num
imenso genocídio.
Narrativas posteriores contam que as amazonas lutaram contra os gregos em
Tróia, mas Aquiles matou uma de suas rainhas, Tentesiles.
Quando Hércules, num de seus trabalhos, arrebatou o cinturão da rainha
Hipólita, e sua irmã Antíope foi raptada por Teseu, as amazonas, em represália,
invadiram Atenas, onde foram aniquiladas.
Para os gregos, as amazonas não pertenciam apenas ao domínio da lenda. Muitos
escritores procuraram emprestar fundamentos históricos às aventuras das
guerreiras ginecocratas.
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