by Telma M.
Hoje, os eletroportáteis e os eletrodomésticos em geral são coisas corriqueiras e até relativamente baratas.
Entretanto, há não muito tempo atrás, eles não existiam ou, se existiam, eram tão caros que estavam acessíveis apenas aos mais abastados.
Na época da minha infância, por exemplo, eram poucos os que tinham televisão ou geladeira.
Esses aparelhos elétricos existentes na cozinha atualmente, tipo liquidificador, torradeiras e cafeteiras, pelo menos lá no "interior", não se tinha nem ideia de sua existência. As tarefas eram executadas todas manualmente, sem a ajuda da nossa querida eletricidade.
Outro dia, organizando minhas gavetas, encontrei uma peça antiga que me fez relembrar o tempo de “antigamente”.
Entretanto, há não muito tempo atrás, eles não existiam ou, se existiam, eram tão caros que estavam acessíveis apenas aos mais abastados.
Na época da minha infância, por exemplo, eram poucos os que tinham televisão ou geladeira.
Esses aparelhos elétricos existentes na cozinha atualmente, tipo liquidificador, torradeiras e cafeteiras, pelo menos lá no "interior", não se tinha nem ideia de sua existência. As tarefas eram executadas todas manualmente, sem a ajuda da nossa querida eletricidade.
Outro dia, organizando minhas gavetas, encontrei uma peça antiga que me fez relembrar o tempo de “antigamente”.
Minha mãe (e eu também quando menina) batia claras em neve e bolos com um batedor manual, pois antigamente não tínhamos batedeira nem mix.
Morávamos no interior de São Paulo, lá em Pindorama.
O leite que consumíamos não era desses de caixinha ou de saquinho; ele vinha “direto da vaca”.
Ainda me lembro do senhorzinho do sítio, passando diariamente com sua carroça, enchendo, com leite, a vasilha que minha mãe deixava sobre o muro. Era assim que comprávamos o leite. Pagávamos no fim do mês.
O leite era grosso. Quando fervido, formava uma crosta de nata que, quem nunca viu, nem dá para imaginar.
Essa nata era retirada e acumulada numa vasilha. Não demorava muito para “juntar” uma quantidade razoável. Sabe o que acontecia depois?
A nata era batida incansavelmente, com a tal batedeira manual da foto, para formar manteiga. Era uma canseira que dava dó.
Olhando pelo lado positivo, era uma forma de fazer exercícios fortalecedores dos músculos peitorais e evitar as horríveis “bandeiras” dos braços, pois ao terminar de bater a manteiga ou as claras, a gente ficava uma semana com dores no peito e nos membros superiores.
Mas sem dúvida com a musculatura firme!
Que bom que já existem as batedeiras elétricas, pois há outros métodos, bem mais agradáveis, de fazer exercícios físicos...
amei seu texto rs :)
ResponderExcluirAh que legal,
ResponderExcluirNas memórias das nossas vidas, relembramos o quanto o passado era difícil e o quanto se tornou fácil diante das tecnologias.
Ainda bem que hoje em dia há maneiras de se fazer exercícios com mais prazer não é mesmo.
Um grande beijo.
valeuuuuu!
ResponderExcluirUsarei em um trabalho, posso?
beijos
Pode usar sim, mas não esqueça de dar os devidos créditos e usar suas próprias palavras.
Excluirboa sorte.
Olá fazendo arrumaçaõ encontrei uma batedeira manual pré historica parecida com esta gostaria de saber se tem algum valor para colecionador abraços.
ResponderExcluirOlá Maurício,
ExcluirCoisas antigas sempre tem algum valor para colecionador.
Se tiver interesse, vá até a feirinha de artes da Praça Benedito Calixto, em Pinheiros, aos sábados. Lá, com certeza, você terá vários interessados e fará uma avaliação da sua peça.