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quarta-feira, 30 de maio de 2012

Pequena história do calendário

Breve história do calendário.
by Roberto M.
Como surgiu o calendário? Quem inventou o calendário? O que é calendário gregoriano?
O mais antigo e fundamental elemento do calendário é o dia, ou seja, a alternância entre a luz solar e a escuridão da noite.
Foi isso que ditou a primeira divisão natural do tempo.
A observação das fases da lua levou ao conceito de mês, e o ciclo das estações à ideia de ano.

Para os povos da antiguidade, a previsão das estações era fundamental, pois só assim poderiam semear e colher no tempo certo. Foi essa busca de uma contagem precisa que levou à invenção do calendário.
O ano estava ligado, necessariamente, à agricultura e foi estabelecido em função dela, de início lunar e depois solar.

CALENDÁRIO BABILÔNICO

Os babilônios, por exemplo, utilizavam o mês lunar, correspondente ao intervalo entre duas luas cheias, ou mais precisamente, ao intervalo de tempo entre duas conjunções da Lua e do Sol (o mês lunar sinódico) que tem uma duração de 29 dias, 12 horas, 44 minutos e 3 segundos.
Para eles, o ano tinha 12 meses lunares e totalizava 354 dias (calendário lunar).

Entretanto, se observarmos a duração real do mês lunar sinódico, a duração do ano lunar de 12 meses seria de 354 dias, 8 horas, 48 minutos e 36 segundos.
Assim, a cada ano que passava, as estações atrasavam alguns dias. Para corrigir esse defeito, a cada três anos, era acrescentado um décimo terceiro mês. Essa adequação do ano lunar ao solar fez surgir o calendário lunissolar.
Mas mesmo assim, após algumas décadas, o atraso das estações foi inevitável.

CALENDÁRIO EGÍPCIO

Já os antigos egípcios foram mais bem-sucedidos em seu calendário. Foram o primeiro povo a usar um calendário solar.
Utilizaram o movimento aparente do sol para fazer a marcação do tempo, ou seja, utilizaram o período de tempo que a Terra leva para fazer um giro completo ao redor do sol (cerca de 365 dias e 6 horas), que é o chamado ano trópico ou ano das estações ou ainda ano solar.

Usavam um ano de 365 dias, divididos em 12 meses de 30 dias, e, ao final do ano, acrescentavam mais cinco dias. Chegaram mesmo a descobrir as 6 horas a mais necessárias para fechar o ano, e criaram o ano bissexto, colocando um sexto dia ao final de cada quatro anos.

CALENDÁRIO GREGORIANO

Atualmente utilizamos o calendário gregoriano, assim chamado por ter sido introduzido pelo papa Gregório XIII. Nele, o ano dura 365 dias, e, a cada quatro anos, no ano bissexto, acrescenta-se mais um dia ao mês de fevereiro. Deixa-se de acrescentar esse dia aos anos de virada de século que não sejam múltiplos de 400. Assim, por exemplo, o ano de 1900 não foi bissexto e o ano de 2000 foi.

OUTROS CALENDÁRIOS

A história do calendário passa por vários outros modos de marcar o tempo. Além do calendário egípcio, do babilônico e do gregoriano, que já demos uma “pincelada”, temos que falar ainda do calendário grego, do calendário Juliano, do calendário muçulmano, do calendário hebraico, do calendário Maia, do calendário revolucionário francês e até de um calendário mundial ou perpétuo proposto para substituir os atuais calendários e torná-los mais precisos.
Mas isto é assunto para outros artigos. Acompanhem.
Bibliografia: 1) César, Sezar & Bedaque – Ciências, entendendo a natureza – Editora Saraiva – 11ª Edição
                   2) Enciclopédia Barsa - Encyclopaedia Britânnica Publicações 

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Um comentário:

  1. Gostei muito do seu post. Aquele calendário também que se utilizava na rússia que tinha 10 dias a menos que o Gregoriano.

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