by Telma M.
Quando meu avô era menino, no início dos anos 1900, ele morava no sítio, lá para as bandas de Jacaúna, uma vilazinha pertinho da minha amada Pindorama.
Seu pai ia para “roça” trabalhar e na hora do almoço era meu avô, ainda criança, que levava a marmita com a comida que minha bisavó preparava.
Um belo dia meu avô não resistiu à tentação de ver o que tinha na marmita.
Abriu-a e descobriu que além do arroz com feijão, também tinha carne moída com batatas, sua comida preferida.
Abriu-a e descobriu que além do arroz com feijão, também tinha carne moída com batatas, sua comida preferida.
Depois de travar uma luta com sua consciência, finalmente o lado bom perdeu a batalha.
Meu avô se sentou sob a sombra de uma laranjeira e comeu as batatas. Pensando melhor, acabou comendo também a carne.
Depois de ter acabado com a carne e as batatas, o arroz com feijão não fazia sentido continuar dentro da marmita e ele acabou comendo tudo.
Em seguida seguiu viagem e levou a marmita vazia ao pai.
Bom, não estava totalmente vazia, o caldinho do feijão continuava lá.
Quando meu bisavô abriu a marmita, estranhou só ter um pouquinho de caldo. Quis saber aonde tinha ido parar a comida.
O criativo moleque Serafim respondeu:
“Eu vinha correndo para não esfriar a comida e, tropecei numa pedra. A marmita caiu e esparramou tudo na terra da estrada. Eu tentei pegar do chão, mas só consegui pegar o caldinho de volta!”
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