by Telma M.
Na mitologia grega, Atena era a deusa guerreira nascida do cérebro de Zeus, por isso mesmo conhecida como a deusa da sabedoria, mas era também a deusa das artes. Tecia as mais belas peças em tear e era responsável por distribuir os dons aos mortais. Atena era uma deusa que possuía uma dualidade e um antagonismo curioso: ao mesmo tempo em que era guerreira era também a deusa da beleza das artes e da tecelagem.
Aracne também era antagônica: não aceitava a idéia de que seus dons haviam sido dados pela deusa, era orgulhosa, porém capaz de exercer uma arte delicada e sensível. Aracne era uma mortal tecelã talentosa, porém nada modesta, que ousou desafiar os poderes da deusa Atena, o que as levou para uma competição na arte de tecer os fios.
Como todo mortal, Aracne tinha suas fraquezas, vangloriava-se de seu talento e presunçosa que era, caiu na besteira de dizer que poderia competir com Atena, e derrotá-la, na arte da tecelagem.
Atena, disfarçada de anciã, procurou Aracne e tentou aconselhá-la. Usando como argumento a experiência da idade, dizia-lhe para respeitar a posição dos deuses.
Aracne, entretanto, zombando da anciã, reiterou seu desafio: “Por que sua deusa não quer competir comigo?
Atena, então, reaparece como deusa e aceita o desafio. Dão início à competição.
A deusa, em seu trabalho, retrata a cidade de Atenas com os deuses em seus tronos. Desenha cenas mostrando o destino de alguns mortais que ousaram desafiar os deuses, e no que eles foram transformados.
Aracne, por sua vez, resolveu retratar Zeus, o deus supremo. Teceu diversas cenas protagonizadas por ele, inclusive suas conquistas amorosas.
Ao final dos trabalhos, restava avaliar.
O trabalho de Aracne ficou perfeito. Atena não conseguiu encontrar a mínima falha. Entretanto, ela cometeu um erro que desagradou Atena: representou negativamente em sua arte, as aventuras amorosas de Zeus.
Atena, irritada e descontrolada, destruiu o trabalho de Aracne.
A mortal, triste e deprimida, tenta enforcar-se com uma corda.
Atena, então, vendo o resultado de sua cólera, compadece-se e não deixa Aracne morrer.
Transforma a corda em uma teia e a pretensiosa mortal é transformada em aranha, condenada a tecer a vida toda, pendurada em sua própria teia.
E aqui dei continuidade à leitura da lenda sobre a arte do tear...
ResponderExcluirMuito bom, amiga Telma!
Meu carinho,
Yolanda
Essse cite me ajudo muito muito bom
ResponderExcluirAlguém sabe em que tipo de aranha ela se torna?
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