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domingo, 27 de novembro de 2011

A história do cavalo cujo nome era um palavrão.

Um cavalo de corrida inglês, cujo nome era um palavrão
by Telma M.
Fazendo uma faxina em uma de minhas gavetas encontrei uma gravura antiga, retirada de uma revista, que guardei com carinho durante anos devido ao curioso nome do cavalo da imagem.

Porém, ao guardar a página, eu não tomei o cuidado de preservar o nome da tal revista. Portanto, ao contar essa história, ficará faltando o nome da revista da qual eu retirei a gravura.


Algumas pessoas acreditam que esse cavalo é uma lenda e que ele nunca existiu de verdade; mas ele não só existiu como foi um campeão de corridas

Um cavalo chamado “Filho da Puta” realmente existiu na Inglaterra.
Filho da Puta”, um cavalo “Puro-Sangue inglês”, faz parte de um grupo de cavalos destinados às corridas, foi um dos grandes campeões de sua época.

O garanhão Haphazard e a égua Mrs. Barnet foram seus pais. Foi criado por um nobre chamado Sir William Maxwell por volta de 1812.

O “Puro-Sangue” inglês venceu uma das provas mais importantes e tradicionais do turfe inglês, conhecida como St. Leger.
A corrida de St. Leger de 1815 foi disputada por treze animais. Foi uma partida emocionante. “Filho da Puta” era favorito, mas correu em terceira posição por 800 metros. Na reta final teve que forçar a dianteira com dificuldade para vencer, de galopão, outro animal, espetacular também, chamado Dinmont.

Cavalo puro-sangue inglês que tinha o nome de Filho da Puta, nome recebido por causa de uma desilusão amorosa do dono do animal bem na época de seu nascimento

A origem do nome do campeão é uma incógnita ainda hoje.
Há quem diga que o proprietário do animal sofreu uma decepção amorosa justamente no dia em que o cavalo nasceu e como conhecia o idioma português, acabou dando esse nome ao animalzinho. Há ainda quem afirme que a dama causadora da tal decepção tinha o nome de Mrs. Barnet, o nome dado à mãe do cavalo.

Filho da Puta” estreou nas pistas em julho de 1814 em Newcastle, quando venceu “Tyne Stakes”, numa corrida de 1200 metros. Logo depois venceu “Agapanthus” no percurso de uma milha. Daí para frente venceu várias provas, sempre montado pelo jóquei J.Jackson.

Filho da Puta” aposentou-se das corridas em 1818 em York com várias lesões de joelho e canelas. Foi então destinado à reprodução e gerou muitos campeões atestados pelo excelente pedigree.

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11 comentários:

  1. Olá Telma !!

    Nossa, fiquei com dó do pobre cavalinho ! Imagino quantas vezes foi xingado sem na verdade ser ofendido ! Sabemos que os animais não entendem nossa linguagem, mas é um tanto constrangedor e bizarro ver alguém se referindo a seu animal deste jeito... Enfim, colocam tantos nomes malucos e inapropriados até mesmo em crianças, que fica difícil julgar rsrs
    É cada doido que aparece, não é mesmo !

    Um beijo e bom fim de semana !!!

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  2. essa gravura eu conheci há anos pendurada na parede do restaurante do hotel nacional/sp, onde eu comia uma feijoada deliciosa, todos os sábados.

    legal!!!!!

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  3. eu já tinha ouvido uma história parecida deve ser a mesma...

    http://blog-da-uniao.blogspot.com.br

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  4. Telma...

    Essa gravura (ou outra parecida) esteve exposta por muito tempo (anos) na vitrine(a) da Livraria Kosmos, na rua dos Andradas, em Porto Alegre-RS, antes da livraria fechar. Na época, o nome do cavalo tambem tinha me chamado a atenção!

    (Carlos)

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    1. Legal vc se referir à kosmos! Meu pai trabalhou na Kosmos do RJ e temos até hoje essa gravura num quadro em casa. Meu tio Alberto Marques trabalhou na loja de Porto Alegre.

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  5. Encontrei a gravura desse cavalo na parede de uma casa em demolição perto de minha casa aqui em Niterói/RJ (É EXATAMENTE O QUADRO ACIMA)e, obviamente, esta comigo. Inicialmente o que me chamou a atenção foi o nome pois é o mesmo de vários políticos aqui de nossa cidade. Entrando no Google é que fiquei sabendo tudo sobre este animal.

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  6. Vi hoje numa galeria em Moema, São Paulo, uma reprodução dessa gravura o que me chamou a atenção. Um senhor que trabalha na galeria me disse que conhecia essa gravura há pelo menos 40 anos e não sabia dizer se o nome era verídico.

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  7. A revista era a Hippus que sempre trazia uma gravura em encarte. Essa foi do número 1!

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  8. A gravura é famosa - eu mesmo ganhei uma do amigo Emerick,que sabia do meu apreço por animais de corrida; ficou adornando a sala de uma antiga namorada, a trêfega Simone quemuito povoou de encanto minhas horas de sono...

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  9. Tenho esta gravura adquiri em 2005. Ela é muito atraente todos comentam. Bicas Antiguario.

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  10. Meu pai amava esta gravura e tinha várias - uma em cada lugar: apartamento, escritório, sítio... No sítio, ocupava lugar de honra em cima da cornija da lareira. Apesar de ser analfabeta, a caseira bem sabia o nome que foi dado ao cavalo, e tal nome nunca, mas nunca ficou exposto. Ela sempre o cobria com um belo arranjo de flores do jardim!

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