AD Sense assíncrono

O feijão cozido de um universitário.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011


by Telma M.
Você sabe como preparar feijão cozido?
Sabia que o feijão precisa ser cozido antes de temperar? Há pessoas que não sabem.
Você está achando isso engraçado? 
Vou contar uma história “verdadeira” para que você ria ainda mais. 
Aconteceu com um rapaz, amigo do meu filho, na época da universidade.
Esta história começa assim:
Era uma vez” um jovem que não sabia fazer feijão. Ele era um rapazinho muito inteligente.

Entrou numa faculdade pública com dezessete anos de idade e foi morar sozinho numa cidade do interior do estado de São Paulo. Havia passado os últimos 4 anos de sua vida debruçado sobre os livros estudando muito. A mãe não achou que fosse importante ensiná-lo a cozinhar. Era melhor que ele estudasse para enfrentar o vestibular. Aprender a cozinhar podia desviar sua atenção e atrapalhar sua entrada numa das melhores universidades do país.

Enfim, ele conseguiu, foi uma festa! Os pais levaram seu garotinho para se instalar num apartamento bem perto da faculdade. Deram inúmeras recomendações e deixaram seu “bebê” entregue à própria sorte e às intenções dos colegas da república.

Algumas semanas depois o “já não tão bebê”, conhecedor dos principais segredos da vida e cansado de tanto hambúrguer com batatas fritas, sentiu saudades do feijãozinho caseiro.
Pensou: - É fácil, vou preparar feijão para o jantar.

Passou no supermercado e comprou tudo que precisava.
Chegou faminto em casa, depois de um dia inteiro de aulas estafantes e foi preparar o seu jantar.
Resolveu comer feijão com farinha de mandioca.

Abriu o pacote de feijão, lavou, jogou tudo na panela, colocou uma colher do tempero completo que a mãe havia deixado, acrescentou uma colher de óleo, sal e levou ao fogo. Refogou bem e sentiu água na boca enquanto o cheiro de alho entrava por suas narinas. Acrescentou dois copos de água, misturou tudo e deixou cozinhando, secando a água, como se fosse arroz.
Para esperar foi tomar um banho rápido de 5 minutos.

Ao voltar do banho, o esperto estudante veio pensando na sorte que tinha por ter um pacote de farinha de mandioca no armário (deixado pela mãe dias antes).
Pegou a farinha e colocou sobre a mesa.

Destampou a panela e viu que a água havia secado. Mas o feijão estava meio... esquisito!
Tudo bem, pensou, o feijão da minha mãe costuma ficar com mais caldo, mas da próxima vez eu ponho mais água.

Colocou uma boa quantidade de feijão no prato, jogou farinha por cima, pegou um garfo bem grande e enfiou uma bela porção de feijão na boca.

Parecia que ele estava mastigando pedras!

O espertíssimo universitário estava comendo feijões crus!

Se você quiser aprender a fazer feijão, dê uma olhada na receita que preparei para universitários ou para qualquer pessoa que nunca tenha cozinhado feijões, no artigo “Feijão cozido à moda do interior de São Paulo”.
Essa receita dá certo, é do jeito que minha avó fazia.

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