by Roberto M.
Em 11 de março de 2011 aconteceu o terremoto mais forte da história do Japão. O país asiático foi atingido por um tremor de 8,9 graus na escala Richter, com profundidade de 25 km, próximo à sua costa nordeste. Houve centenas de feridos e mortos.
O tremor provocou um tsunami, com ondas de mais de dez metros que varreram áreas residenciais urbanas e fazendas nas áreas rurais, levando consigo centenas de pessoas, carros, barcos e casas.
Além disso, o tremor acabou afetando seriamente a usina nuclear de Fukushima, trazendo riscos de contaminação nuclear , pois houve vazamento de radiação.
Passou a existir então, a necessidade urgente de reparos na usina, acarretando por isso, problemas seriíssimos: os reparos envolvem altos níveis de radioatividade sabidamente cancerígena.
Os consertos estão sendo feitos, mas os trabalhadores, com certeza, estão sendo afetados.
Entretanto, existem no país pessoas muito preocupadas com a saúde futura dos jovens japoneses incumbidos atualmente de fazer essa manutenção.
Há no Japão um grupo de 200 aposentados, em sua maioria engenheiros, que se oferece para substituir trabalhadores mais jovens nesse perigoso trabalho.
Esse grupo de voluntários negocia apaixonadamente com o governo e com a direção da companhia usando uma lógica, que de tão simples chega a ser surpreendente.
Veja o que disse Yasutero Yamada, um dos voluntários que tem 72 anos de idade, em uma entrevista à BBC de Londres: “Em média, devemos viver mais uns 15 anos. Já um câncer vindo da radiação levaria de 20 a 30 anos para surgir. Logo, nós que somos mais velhos temos o mesmo risco de morrer, de câncer ou de alguma outra causa qualquer”.
O que vamos dizer? Admirar os japoneses é o que se pode fazer neste caso...
Se a noticia for verdadeira nao é só a logica que é surpreendente, mas sim a preocupação com os semelhantes.
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