by Telma M.
Numa de minhas viagens ao meu “mundo de reflexões” ocorreu-me uma idéia revolucionária, embora estapafúrdia: resumir a vida em três etapas.
Ousei elaborar a minha “teoria dos bancos”, onde constato que a nossa vida se resume, unicamente, às três posições que ocupamos nos bancos de um automóvel.
Incontáveis cientistas já gastaram quantias incalculáveis de dinheiro e tempo em busca de teorias que expliquem o mistério da vida, mas nenhum deles parou um instante sequer para pensar, que a vida não passa de uma simples sucessão de bancos: de trás, da frente e novamente banco de trás.
Vamos à explicação das três etapas da teoria.
Não precisaremos de grandes estudos nem enormes cálculos matemáticos para compreender a “teoria dos bancos”; precisaremos apenas de uma pequena dose de racionalidade e desprendimento, além de uma pitada de bom humor.
Primeira etapa
Ao nascer, somos criaturas totalmente dependentes de nossos pais ou de um adulto qualquer. Geralmente temos que sair de casa; ou para ir ao médico, ou para dar um passeio, ou seja lá o motivo que for. Mas, crianças não podem viajar no banco da frente dos veículos, então somos instalados no banco de trás. Enquanto formos crianças ou menores de idade, teremos que nos contentar com essa condição imposta por um adulto responsável: nosso lugar é no banco de trás.
Segunda etapa
Ao nos tornarmos adultos produtivos, é bem possível que adquiramos nosso próprio carro. Neste instante passaremos do banco de trás para o banco da frente. No Brasil iremos direto para o banco da esquerda, bem diante da direção (local que nos possibilita conduzir o automóvel). Há países onde o motorista fica instalado do lado direito do veículo, como acontece na Inglaterra. Esta etapa envolve responsabilidades bem grandes. Muitas vezes faremos o papel daquele indivíduo que nos carregou quando éramos pequenos, afinal nosso lugar agora é no banco da frente.
Terceira etapa
Mas o tempo vai passando e nos tornamos idosos. Já não temos discernimento suficiente para conduzir um veículo, mas ainda precisamos ir a lugares onde nossas pernas já não nos podem conduzir.
Voltaremos, então, para o banco de trás. Seremos levados por nossos filhos ou outra pessoa adulta e responsável.
Esta é a etapa mais difícil da vida de um ser humano; quando ele se torna dependente de seus filhos, os mesmos que, um dia, já estiveram em seus braços, completamente indefesos e incapazes.
Dificilmente voltaremos para o banco da frente depois que tivermos conquistado o banco de trás pela segunda vez.
Será que é por isso que alguns idosos não confiam nas pessoas mais jovens que lhes dão assistência? Afinal esses mais jovens eram indefesos, precisaram dos cuidados dos pais, cresceram sob as vistas desses pais zelosos, que conhecem suas capacidades e fraquezas.
FAZ SENTIDO.
ResponderExcluirbem loko.kkk
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