by Telma M.
Recebi, por e-mail, uma pequena história que achei muito bacana, pois mostra o lado feminino que não estamos acostumados a ver, além de abrir uma janela para que possamos filosofar sobre as relações de poder nas organizações humanas. Conta-se que numa ocasião, Barack Obama saiu para jantar com sua esposa Michelle. Escolheram um restaurante não muito luxuoso, não como convém ao presidente dos Estados Unidos, porém queriam sair da rotina.
Estavam sentados à mesa quando o proprietário se aproximou para cumprimentar a primeira dama. Depois que o homem se afastou Obama quis saber qual o motivo do interesse do homem por sua esposa.
- “Este homem foi muito apaixonado por mim durante nossa adolescência”, respondeu Michelle.
Obama disse então:
- “Ah, quer dizer que se você tivesse se casado com ele, hoje você seria dona deste restaurante?”
- “Não, meu querido - respondeu Michelle - se eu tivesse me casado com ele, hoje ele é quem seria o presidente dos Estados Unidos.”
Esta história não muda completamente a visão usual sobre as relações pessoais?
É interessante observar como estamos acostumados a pensar que as coisas só acontecem devido à presença dos homens no mundo.
Mas porque não mudar um pouquinho essa visão e ver o mundo de forma mais feminina? De repente são as mulheres que fazem as coisas acontecerem...
Afinal de contas, salvo exceções, as mulheres têm muito mais contato com os filhos do que os homens. Basta pensar que elas saem na frente em nove meses. Os bebês ficam esse tempo todo em contato direto com a mãe e apenas ouvem de longe a voz paterna, lá de dentro da barriga materna.
As mulheres é que dão as coordenadas para o mundo seguir adiante.
As mulheres têm a decisão em suas mãos, podem ensinar seus filhos a encararem o mundo da forma que quiserem.
Mas em vez disso o que fazemos? Ensinamos nossos filhos a manterem as coisas da forma como sempre foram.
Bom, não é tão verdade essa afirmativa. Aos pouquinhos nós estamos mudando o pensamento humano sobre o valor das mulheres.
Esta revolução não pode ser radical porque seria combatida com armamento pesado e isso nos faria perder a batalha e até a guerra.
Uma revolução lenta pode ser mais eficiente.
Mas é preciso tomar cuidado para não nos tornarmos algozes. Não é preciso estudar muito a história da humanidade para ver que quem está no poder é quem dita as regras e essas são sempre benéficas ao ditador e jamais beneficiam ao dominado.
É preciso cuidado para não tomarmos o poder e depois nos tornarmos iguaiszinhas aos poderosos anteriores.
Será que isso é possível? Será que desvirtuar poder não é parte do DNA humano, tanto faz ser homem ou mulher?
Será que quando se toma o poder a reação é sempre idêntica: dita-se as regras de forma que beneficiem somente o poderoso?
Recebi, por e-mail, uma pequena história que achei muito bacana, pois mostra o lado feminino que não estamos acostumados a ver, além de abrir uma janela para que possamos filosofar sobre as relações de poder nas organizações humanas. Conta-se que numa ocasião, Barack Obama saiu para jantar com sua esposa Michelle. Escolheram um restaurante não muito luxuoso, não como convém ao presidente dos Estados Unidos, porém queriam sair da rotina.
Estavam sentados à mesa quando o proprietário se aproximou para cumprimentar a primeira dama. Depois que o homem se afastou Obama quis saber qual o motivo do interesse do homem por sua esposa.
- “Este homem foi muito apaixonado por mim durante nossa adolescência”, respondeu Michelle.
Obama disse então:
- “Ah, quer dizer que se você tivesse se casado com ele, hoje você seria dona deste restaurante?”
- “Não, meu querido - respondeu Michelle - se eu tivesse me casado com ele, hoje ele é quem seria o presidente dos Estados Unidos.”
Esta história não muda completamente a visão usual sobre as relações pessoais?
É interessante observar como estamos acostumados a pensar que as coisas só acontecem devido à presença dos homens no mundo.
Mas porque não mudar um pouquinho essa visão e ver o mundo de forma mais feminina? De repente são as mulheres que fazem as coisas acontecerem...
Afinal de contas, salvo exceções, as mulheres têm muito mais contato com os filhos do que os homens. Basta pensar que elas saem na frente em nove meses. Os bebês ficam esse tempo todo em contato direto com a mãe e apenas ouvem de longe a voz paterna, lá de dentro da barriga materna.
As mulheres é que dão as coordenadas para o mundo seguir adiante.
As mulheres têm a decisão em suas mãos, podem ensinar seus filhos a encararem o mundo da forma que quiserem.
Mas em vez disso o que fazemos? Ensinamos nossos filhos a manterem as coisas da forma como sempre foram.
Bom, não é tão verdade essa afirmativa. Aos pouquinhos nós estamos mudando o pensamento humano sobre o valor das mulheres.
Esta revolução não pode ser radical porque seria combatida com armamento pesado e isso nos faria perder a batalha e até a guerra.
Uma revolução lenta pode ser mais eficiente.
Mas é preciso tomar cuidado para não nos tornarmos algozes. Não é preciso estudar muito a história da humanidade para ver que quem está no poder é quem dita as regras e essas são sempre benéficas ao ditador e jamais beneficiam ao dominado.
É preciso cuidado para não tomarmos o poder e depois nos tornarmos iguaiszinhas aos poderosos anteriores.
Será que isso é possível? Será que desvirtuar poder não é parte do DNA humano, tanto faz ser homem ou mulher?
Será que quando se toma o poder a reação é sempre idêntica: dita-se as regras de forma que beneficiem somente o poderoso?
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Realmente a mulher tem muita força, ela é capaz de mudar a vida do homem.
ResponderExcluirAbraço.
Esta foi demais, menina.
ResponderExcluirAs mulheres sempre tem resposta na ponta da língua e uma auto estima sempre elevada.
Muito boa a postagem.
Gostei do seu espaço
Abração
É muito bom ler isto, mas a realidade é outra. Estudamos as ciências criadas pelos homens, andamos nos carros inventados pelos homens, os grandes gênios da humanidade são homens, a teoria da relatividade complexa foi pensada por um homem, e descobri que até o anti-concepcional que eu tomo foi criado por um homem. O quê podemos criar agora? Só teremos respostas inventadas. Será que é o "y"?
ResponderExcluirNo meu ponto de vista, não seria nem Obama o homem que sozinho se elegeria presidente e nem Michele a mulher que elegeria qualquer homem presidente, mas sim ambos, como um casal que mostrou ser unido desde as eleições até hoje que alcançaram essa posição.
ResponderExcluirNão vejo o homem como superior, tão pouco a mulher, pois ambos são iguais perante Deus.